Fala-se muito sobre perdas de vagas de emprego pela mecanização. O que se esquece, entretanto, é que muitas vezes essa troca visa a substituição de mão de obra humana (ou até mesmo de animais farejadores) por um robô, tem o objetivo principal de preservar as pessoas de exercerem tarefas que podem ser extremamente prejudiciais.
Esse caso aplica-se perfeitamente ao Japão, um país que desenvolve e exporta muitos robôs, e que agora tem a oportunidade de usar esta tecnologia para resolver seus próprios problemas. Entra em cena o simpático robozinho Monirobo, que pode entrar em áreas com altos índices de radiação, preservando dessa forma inúmeras vidas. No momento, estes robôs estão sendo enviados para a usina nuclear de Fukushima, onde irão medir o nível de radiação, a temperatura e a umidade, enquanto transmitem vídeos em 3D para seus operadores.
Graças também a seu pequeno tamanho, o robô pode transitar sem dificuldades por áreas onde com destroços gerados pelos terremotos. Sua eficiência é maximizada graças a sua ‘lagarta’, aquela esteira encontrada em tanques e que facilita seu deslocamento. Apesar de tantas habilidades, ele também tem uma desvantagem: sua autonomia permite que ele fique a uma distância máxima de 1,2 Km do seu operador, o que é muito menos do que os 80 Km de distância recomendados pelo governo Norte Americano.
Mesmo com essa limitação espacial, o Monirobo cumpre um nobre papel, ao poupar inúmeros técnicos de exposições radioativas. Todavia, tratando-se do Japão, é bem capaz de em um (curto) período aparecer um novo robô ao estilo do Monirobo, ou até mesmo uma nova versão com maior autonomia, o que seria uma excelente notícia para os heróis que estão arriscando as suas vidas para conter as emissões radioativas da usina de Fukushima.
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