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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Apple ultrapassa Google e é a marca mais valiosa do mundo

Há quem odeie, quem prefira não comprar um iPhone ou iPad por achar o Steve Jobs uma representação corporativa demoníaca. Mas as pessoas com essa opinião podem estar se tornando a minoria, já que um estudo realizado pelo escritório de publicidade WPP e divulgado nesta segunda-feira (9) em Nova York, Estados Unidos, afirma: a Apple agora é a marca mais valiosa do mundo, superando o Google.

Logo da Apple (Foto: Divulgação)

O estudo, chamado de “Top 100 BrandZ de Marcas Globais de Maior Valor”, mostrou que a companhia da maçã cresceu nada menos do que 859% desde 2006, com o ano passado registrando um aumento de 84% até chegar à quantia de US$ 153,3 bilhões neste ano, garantindo a primeira posição. Nos últimos quatro anos, quem dominou o topo da lista foi o Google, agora relegado à segunda colocação, mas com sua marca valendo a quantia nada modesta de US$ 111,5 milhões.

As duas concorrentes do mercado de smartphones não foram as únicas do mundo da tecnologia. Entre as dez mais bem colocadas, estão a IBM (US$ 100 milhões), Microsoft (US$ 78 milhões), AT&T (US$ 69,9 milhões), China Mobile (US$ 57,3 milhões). Aliás, entre as cinco mais, apenas a rede de lanchonetes McDonald’s lida com produtos e serviços não-tecnológicos A lista inclui Coca-Cola, Marlboro e GE na sexta, oitava e décima colocação respectivamente.

Voltando para tecnologia, o Facebook também teve um bom ano, crescendo 246% em relação a 2010 e chegando ao valor de marca de US$ 19,1 bilhões. A rede exclusivamente virtual Amazon virou a loja de varejo mais valiosa do mundo, com US$ 37,6 bilhões. Mas houve quedas também, com a Nintendo tendo desvalorização de 37%, enquanto a Nokia e a BlackBerry perderam respectivamente 28% e 20% em relação a 2010.

Infelizmente, a pesquisa não considera a taxa de rejeição de cada marca. Ainda assim, mostra a estratégia acertada de Steve Jobs, que consegue valorização para a empresa sem ser a plataforma dominante no mercado de PCs ou smartphones (por enquanto, o nicho dos tablets realmente continua com a liderança inquestionável do iPad). Talvez, enquanto Jobs for tão odiado quanto Bill Gates foi na época áurea da Microsoft, a Apple continue a trajetória de sucesso.

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